O que é bem estar criativo

No mundo corporativo o sentido que dou ao conceito de bem-estar criativo remete a idéias tais como comportamento inovador, capacidade de realização, originalidade, inspiração, plena realização pessoal e profissional, evolução, prazer, ousadia, talento, intuição, competência, excelência, imaginação criativa, dentre outros. Porém, o que de fato define este conceito é a idéia de TRANSFORMAÇÃO, no sentido de transmutar a realidade que nos cerca por meio do processo de conscientização que leva à ação deliberada.

O que dá início à ação inovadora que leva ao exercício do bem-estar criativo é a atitude mental que resulta do pensamento reflexivo. Mas o conceito também está associado à idéia de sucesso na medida em que é por meio das ações inovadoras que logramos alcançar nossos objetivos pessoais e profissionais.

A rotina e as exigências do dia-a-dia do mundo do trabalho conspiram contra o bem-estar criativo, pois costumamos estar ligados no piloto automático das ações mecanicamente orientadas. Nossa mente está programada para agir de um modo reativo. Assim, executamos mecanicamente tarefas que parecem ser cada vez mais urgentes. Ao agirmos dessa maneira realizamos tudo aquilo que consideramos importante, mas esquecemos o essencial, ou seja, o nosso bem-estar.

Temos o vício da personalidade autocentrada que tende a ver tudo através da lente da individualidade. O comportamento egóico, castrador e limitador da lucidez mental, conspira contra as ações verdadeiramente conscientes. A energia que gastamos para manter nossa auto-imagem é imensa, quando esta poderia estar sendo canalizada para o exercício do talento e da criatividade.

A principal tarefa do ser humano deve ser dar luz a si mesmo por meio do comportamento criativo e inovador, re-inventando a si mesmo a cada instante, ou seja, uma espécie de renascimento voluntário e consciente. Praticar o bem-estar criativo é tomar as rédeas de nossas próprias vidas visando a construção do nosso destino. É revelar todo o potencial que existe adormecido nas profundezas do ser.

Bem-estar criativo é acima de tudo uma atitude consciente, uma filosofia de vida, um jeito de estar no mundo.

José Diney Matos é consultor especialista em gestão de negócios e gestão de pessoas. É fundador e presidente do IBEHI – Instituto Brasileiro de Estudos Humanísticos Integrados

Outras personalidades presenteadas com meus livros

José Diney Matos e Abraham Kasinski- COFAP

Mauro Salles- publicitário e José Diney Matos

Hélio Duarte- HSBC e José Diney Matos

O que é educação corporativa

A experiência dos países desenvolvidos mostra que o nível cultural de uma nação deve muito ao modo como suas elites pensam e agem. Aqui, em nossas paragens tupiniquins, também costumamos acreditar nisso, mas a realidade mostra um quadro desanimador na medida em que constatamos que a elite cultural brasileira é bem menor do que a econômica. Nossa elite pensante não acompanha as ações de nossa elite econômica. E isso é um grande erro.

Pesquisa realizada pela Câmara Brasileira do Livro, com 8.018 pessoas das classes A e B, revela que 14% da população letrada brasileira não lê absolutamente nada. Ou seja, um contingente de cerca de 12 milhões de pessoas formadoras de opinião, simplesmente não tem o hábito da leitura. A mesma pesquisa demonstra que 1/3 da classe A mostra não ter nenhum prazer com a leitura e que o motivo é a preguiça ou a falta de paciência. Ou seja, não há tempo a perder e a leitura “atrapalha” as tarefas do dia-a-dia. Cerca de 1/4 das pessoas com nível universitário admite não gostar de ler. O Ibope realizou outra importante pesquisa que revela que menos da metade das pessoas das classes A e B cultiva o hábito da leitura por vontade própria. Isso é simplesmente assustador.

Como o Brasil é um país colonizado, desigual e socialmente injusto, aprendemos a pensar que é a plebe rude, em sua ignorância e acomodação, a grande responsável por nosso atraso educacional e cultural. Ledo engano. A triste realidade retratada pelos dados dessas pesquisas não deixa margem a dúvidas. A responsabilidade é das nossas elites, tanto a econômica quanto a intelectual.

Os dados dessas pesquisas nos levam a crer que as empresas podem ter um importante papel a cumprir para corrigir esta distorção. Daí a grande importância dos programas de educação corporativa, pois eles são capazes de desempenhar a função que os programas governamentais não foram capazes de realizar. A educação corporativa precisa e deve ter papel de destaque na elaboração das estratégias empresariais em virtude da sua importância na adoção de programas de treinamento e desenvolvimento voltados ao aperfeiçoamento das habilidades pessoais e profissionais. E nesse particular, o estímulo à leitura deve ocupar lugar de relevância.

As competências são aperfeiçoadas a partir de programas customizados de aprendizagem e capacitação. Os resultados são sentidos quando a empresa logra alcançar suas metas. Incentivar o treinamento e o desenvolvimento profissional é vital para agregar valor ao negócio, mas insuficiente para o desenvolvimento humano dos colaboradores. É justamente aí que entra os programas de estimula à leitura.

É preciso que as organizações adotem cursos de educação continuada comprometidos com a potencialização dos talentos individuais. Mas isso só é possível com o concurso da leitura. O hábito de ler é como aprender a andar de bicicleta, uma vez aprendido nunca mais se esquece, pois a prática passa a ser automática e prazerosa. Portanto, caro leitor, toda vez que bater a preguiça e a indolência ao abrir um livro, lembre-se de que quem não lê, mal ouve, mal fala, mal vê.

Outras personalidades presenteadas com meus livros

Luiz Gonzaga Murat- Sadia e José Diney Matos

José Diney Matos e o Ex-Ministro Paulo Renato

José Diney Matos e Hugo Bethlem- Pão de Açucar


O que é educação humanística

Desde o começo dos tempos o ser humano busca o saber e o conhecimento. Ambos impulsionam a ambição humana no caminho do progresso e da evolução. É a busca pelo conhecimento que leva o homem ao uso concreto da experiência criativa. O conceito de humanismo representa o esforço do homem na busca pelo conhecimento que dá sentido à vida.

Em recente artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o jurista Miguel Reale chama a atenção para a distinção entre o humanismo como categoria histórica e o humanismo prático da vivência diária do senso comum. O humanismo a que me refiro neste artigo é aquele que traduz uma filosofia de vida. Ou seja, um valor intrínseco que deve ser cultivado por todos aqueles que acreditam que as sociedades e as pessoas devam buscar a igualdade de oportunidades. Nesse sentido, concordo com as idéias do ilustre jurista, pois estou convencido de que somente uma sociedade que busca a harmonia nas relações humanas pode ser chamada de humanista.

Muito se tem falado acerca da importância da educação continuada como meio para manter os profissionais preparados para as grandes transformações do nosso tempo. As empresas se esforçam para oferecer cursos e treinamentos para o aperfeiçoamento profissional, porém são poucas as que se preocupam com o aspecto humanístico deste ensino, como se fosse uma questão menor. Acontece que as recentes pesquisas de clima feitas nas maiores e melhores empresas do país demonstram que o aperfeiçoamento técnico por si só não é suficiente, pois as pessoas também precisam cultivar um propósito de vida.

A Fundação Dom Cabral e a empresa de consultoria em gestão de carreiras HLC Human Learning, acabam de publicar pesquisas que demonstram que mais de 70% dos colaboradores das empresas se dizem insatisfeitos com o que fazem. Igual percentual mostra que as pessoas sequer sabem usar os seus talentos. Esses dados revelam que a formação dos nossos maiores expoentes privilegia apenas o conhecimento técnico em detrimento de uma formação mais holística e humanista.

A educação humanística não é um luxo, é uma necessidade premente. Ela representa a base da ética, da transparência, da competência, da criatividade, da inovação e da responsabilidade social, além de garantir uma visão mais fiel das idiossincrasias humanas ao promover a re-humanização das relações de trabalho. Portanto, a educação humanística deve integrar todo e qualquer programa de incentivo ao desenvolvimento do potencial dos colaboradores de uma organização. Não se trata de mais um “modismo” do mundo corporativo, mas de decisão estratégica quando se busca alcançar a plena realização pessoal e profissional num mercado tão cruel e desumanizado.

JOSÉ DINEY MATOS é consultor, escritor e professor. É autor dos livros Artimanhas do Ego e Bem-Estar Criativo para o Sucesso.

O que dizem as pesquisas nas empresas

 

  1. Recentemente a empresa americana de pesquisas corporativas SIROTA CONSULTING, compilou dados de cerca de 4 milhões de pesquisas realizadas em todo o mundo nos últimos 30 anos, para aferir o que determina a satisfação pessoal para os executivos. O resultado revela que a maioria vê a satisfação pessoal associada aos seguintes eventos:

 

    • quando obtêm justa remuneração pelo esforço e dedicação;
    • quando a empresa oferece um tratamento respeitoso;
    • quando a empresa incentiva e prepara o executivo para enfrentar desafios;
    • quando sentem orgulho do que fazem;
    • – quando sentem que fazem parte de um trabalho de equipe.

 

Ou seja, as pessoas estão o tempo todo preocupadas com a sua

satisfação mas transferem essa tarefa para as empresas onde

trabalham.

 

  1. A Fundação Dom Cabral realizou pesquisa junto a 1052 executivos

das 500 maiores empresas do País. O resultado revela que 90%

dos entrevistados não está preocupado em melhorar os resultados da

empresa onde trabalha. E que 26% confessa que pretende mudar de

empresa ou de profissão quando surgir uma oportunidade. 70% afirma não estar satisfeitos com o que faz. Ou seja, as pessoas não se sentem compromissadas com os objetivos da empresa e não têm prazer com o trabalho.

 

 

  1. Pesquisas do ISMA – International Stress Management Association

e da Clínica Med-Rio, feitas com milhares de executivos em todo o

País, revelam que mais de 50% das pessoas confessa ter baixa

qualidade de vida, com graves problemas de saúde que afetam o

desempenho profissional. 40% dizem que se alimenta mal, dorme

mal, fumam, são sedentários e fazem uso de estimulantes ou

relaxantes (drogas lícitas ou ilícitas) no dia-a-dia. Muitos dizem

ter problemas nas relações afetivas em virtude do estresse.

 

 

  1. O Hospital Albert Einstein realizou levantamento junto a executivos

e constatou que cerca de 40% com idade entre 30 e 50 anos tem sérios problemas de deficiência no sistema coronariano, com riscos reais

para a saúde, o que afeta a qualidade de vida e compromete o desempenho profissional.

 

  1. O IBEHI – Instituto Brasileiro de Estudos Humanísticos Integrados,

realizou levantamento junto ao departamento de RH de sessenta

empresas de médio e grande porte em todo o País, visando saber

se os dados das pesquisas mencionadas acima são verdadeiros.

Os diagnósticos foram confirmados e as empresas demonstraram

grande preocupação com essa realidade. Muitas delas confessam

não saber o que fazer, pois a dificuldade em lidar com esse assunto

é muito grande.

 

CONCLUSÃO: Existe hoje um grande fosso entre aquilo que as pessoas

esperam da empresa onde trabalham e a realidade

no dia-a-dia. De um lado a empresa espera que cada um

cumpra o dever de trabalhar com afinco e dedicação para

que as metas sejam atingidas. Mas de outro, ignora que

têm um preço a pagar e que talvez ele seja muito alto.

O aumento dos custos com problemas de saúde dos

funcionários hoje é uma realidade que não pode ser

desprezada.

As pessoas querem vencer na vida e desejam atingir o

topo da carreira. Porém, o preço ( saúde) também costuma

ser bem alto. O que fazer então?

Creio que a questão do desempenho, da competência, do

talento e do sucesso, precisa ser vista do ponto de vista

da valorização do capital humano. Ou seja, a empresa

precisa entender que são as pessoas que contribuem para

os resultados. E isso é fruto da soma das capacidades

individuais dos colaboradores. Se eles não estão

satisfeitos e não se sentem felizes com o que fazem, a

performance fica comprometida e os resultados serão

medíocres.

Quanto às pessoas, ests precisam entender que devem

investir em qualidade de vida a partir de uma mudança de

atitude visando a adoção de uma nova filosofia de vida

que privilegie a satisfação “de dentro para fora”. O que elas

devem buscar é o alcance da satisfação pessoal que

resulta de uma atitude consciente frente os desafios da

carreira e da vida pessoal. Assim, investir em si mesmo é

investir na carreira e vice-versa. Ou seja, antes de pensar

em sucesso profissional, devem pensar se a sua carreira

tem algum propósito e se este propósito produz bem-estar.

Portanto, empresas e colaboradores têm um dever de casa

a fazer, pois o que está em jogo é a sobrevivência de ambos.

 

 

 

José Diney Matos é escritor, conferencista e consultor especialista em gestão de negócios e gestão de pessoas. É fundador e presidente do IBEHI – Instituto Brasileiro de Estudos Humanísticos Integrados.

Outras personalidades presenteadas com meus livros

José Diney Matos e Monique Evans- apresentadora

José Diney Matos e Astrid Fontenelle- apresentadora de TV

Nelson Motta e José Diney Matos

Você conhece o seu ego?

O ser humano é naturalmente paradoxal, em virtude do grau de complexidade de sua formação biológica e mental. Somos ao mesmo tempo nobres e egoístas, conscientes e ignorantes, lúcidos e delirantes. O ego traduz essa contradição. Ele representa a nossa forma de ver a vida e lidar com o mundo.

 

Ao longo de séculos de estudos e pesquisas, a ciência foi capaz de realizar verdadeiras façanhas no que tange ao avanço para a cura de doenças que atormentavam a humanidade, tais como tuberculose, sífilis, gripe, infecções generalizadas. Entretanto, ainda continua engatinhando quando está em jogo o conhecimento da alma humana.

 

A visão fragmentada acerca do comportamento humano produziu distorções, pois separou o homem da natureza e do universo, restringindo a análise de sua evolução a aspectos sócio-culturais e ambientais. A reação científica a isso também provocou distorções, pois algumas disciplinas científicas reduziram o comportamento humano a simples conseqüência de fatores biológicos.

 

Decifrar o código genético é de fato uma imensa conquista para o estudo da origem da vida, mas isso por si só não garante conhecimento sobre o funcionamento da mente e do comportamento humano. As neurociências já conseguem mapear o cérebro, desvendando onde ocorrem os estímulos nervosos e as combinações bioquímicas responsáveis pela maioria de nossas reações sensoriais. Mas isso não significa conhecer como a mente processa essas informações e qual o impacto disso nos sentimentos, nas emoções e no comportamento das pessoas.

Um exemplo emblemático dessa dificuldade é o modo como a ciência vem tratando a questão da intuição. A parte da ciência que estuda a constituição biológica do homem continua não reconhecendo a existência concreta da intuição, preferindo vê-la como uma simples manifestação mental de subjetividade não sujeita ao rigor científico.

Mas felizmente já existe uma relativa abertura da ciência moderna para a compreensão dos fenômenos naturais que afetam o comportamento humano, inclusive a mente e o mecanismo da intuição. Atualmente, a visão científica a respeito do ego, por exemplo, é mais holística, ou multidisciplinar, inclusive no âmbito das várias correntes da psicologia.

 

 

No processo de evolução da humanidade, o ego surgiu da separação entre corpo, mente e espírito, no momento em que o homem pensou possuir o poder de controlar e transformar a natureza. Ele se desenvolveu a partir dessa separação, o que explica a nossa visão fragmentada do mundo. Se nossa visão é fragmentada, como podemos compreender que a vida é um todo inseparável e único? Somos seres angustiados porque continuamos insistindo nessa visão deturpada e ignoramos as leis naturais da vida.

O ego deve ser visto como parte fundamental da unicidade do homem com a natureza e o universo, pois somos parte de uma única rede de interconexões energéticas. Somos ao mesmo tempo matéria, energia e espírito. Portanto, não há como compreender o comportamento humano analisando apenas um desses componentes sem considerar o todo.

 

A ciência do comportamento, conjunto de disciplinas que estuda os diversos fatores que influenciam a qualidade de vida das pessoas, vem demonstrando que o autoconhecimento, associado ao aperfeiçoamento da personalidade, são fatores essenciais para a saúde física, mental e espiritual.

A personalidade egocêntrica produz distorções que impedem essa visão abrangente, limitando o conhecimento das verdadeiras causas dos desequilíbrios comportamentais. Denomino isso de sistema mente/ego/corpo, pois estamos submetidos a um mecanismo que privilegia uma visão “para fora” do ser, e esquecemos que nossa verdadeira essência está no interior da alma.

 

A competição entre egos exacerbados produz a deterioração das relações humanas e o conflito que gera dúvidas, insegurança e medo. Esses três fatores, associados ao estresse na vida pessoal e profissional, criam uma verdadeira bomba de efeito retardado que um dia explodirá na forma de doenças do corpo e da alma.

 

O pensar compulsivo é a doença coletiva que nos guia, motiva e atormenta, pois estamos submetidos a uma escravidão à mente racional e controladora que transforma tudo em angústia. O ego apenas reflete essa tendência, e assim transformamos eventos naturais em tragédias pessoais. O pensar compulsivo polui a mente e gera submissão aos desígnios do comportamento egocêntrico.

A mente vive entulhada com pensamentos inúteis (cerca de 50.000 por dia), o que impede a lucidez mental. Por isso nosso comportamento tende ao egocentrismo, pois o ego se utiliza desse tipo de artimanha para dominar a mente, visando fazer prevalecer o nosso modo particular de ver o mundo, nossa visão unilateral. Assim, nos transformamos em seres egoístas.

 

Somos seres reativos, pois estamos condicionados a agir de acordo com as sensações do momento (mecanismo sensorial). Por outro lado, somos vulneráveis aos acontecimentos do dia a dia, pois não possuímos o equilíbrio necessário para lidar com a adversidade. Como não temos consciência disso, nos refugiamos na ilusão do ego, buscando respostas que sejam compatíveis com o nosso modo de pensar e agir. E quando isso não acontece ficamos angustiados, sofremos e sentimos medo.

Nesse sentido, somos seres ignorantes, pois ignoramos a possibilidade de transformar a forma como nos comportamos diante da vida. Por trás de tudo isso está o ego (nosso jeito de ver o mundo) que, com suas artimanhas, trabalha para impedir a lucidez mental que permite uma virada de mesa.

 

Ao contrário do que costumamos pensar, o ego não é necessariamente um mal em si. Quando bem compreendido e bem utilizado pode se transformar em um poderoso aliado para o aperfeiçoamento da personalidade. O caminho para isso é o autoconhecimento e a prática do silêncio interior, visando despertar as potencialidades adormecidas. Os orientais chamam isso de libertação. Prefiro classificar essa opção como um caminho natural para a lucidez mental e o bem-estar criativo.

 

Outras personalidades presenteadas com meus livros

José Diney Matos e Matheus Nachtergaele- ator

Ingrid Guimarães- atriz e José Diney Matos

Sula Miranda- cantora e José Diney Matos